Vivemos em momentos e ambientes cada vez mais complexos e por motivos diferentes, a vida de cada um de nós e o restante do mundo seguirão se complexificando. É certo que ambientes complexos trazem problemas, mas é preciso que mais gente preste mais atenção nas oportunidades que surgem. O que ninguém, assim como nenhuma organização, comunidade ou país precisa, é de gente espalhando medo, caos e confusão.
Quando a aflição com os problemas, ou a ansiedade com as oportunidades afetam a vida pessoal e profissional, não deve haver dúvidas em procurar ajuda para agir rapidamente, antes de um desgaste maior. Nas equipes, se houver problemas de gestão, o foco deve ser na solução, não nos culpados, pois todos esperam de um gestor, de um proprietário, ou executivo de um negócio, atitudes de liderança e decisões. Se eventualmente uma liderança, por algum motivo espalha medo, ou confusão, o resultado é a perda de direção, fragilidade, incerteza e insegurança.
Precisamos de mais gente focada nas soluções! Quem espalha medo e caos é indesejado e por isso, totalmente dispensável de equipes, grupos e companhias. Ocupar espaço em reuniões, encontros, lives, redes sociais, para lamentar, reclamar, estimular o medo e passar a ideia de caos só gera reações negativas no ambiente interno ou externo. Nestes casos, os melhores talentos começam a buscar outras opções e a desmotivação vai corroendo o que funciona bem. De nada adianta esperar de outros, as soluções que somente uma boa liderança tem poder para despertar. É preciso que tanto as lideranças quanto os membros da equipe assumam seus papeis e caminhem juntos rumo a uma nova fase. Quem mantém relações ruins, acomodando-se nas reclamações sobre os outros, ao invés de desacomodar-se e agir, deve rever suas posições e opções para permanecer nas equipes. Muitas vezes, o maior motivo dos problemas das organizações está na liderança omissa, procrastinadora, desorganizada, que não está qualificada para a complexidade das suas atividades e para enfrentar o momento da organização, do setor ou da economia.
É possível verificar muitas vezes que os que se queixam dos outros, relatam problemas muitas vezes vagos, ou incoerentes, enquanto outros têm razão, mas não estão dispostos a dar as contrapartidas ou agir conforme seu discurso. Conversar periodicamente com as pessoas faz uma grande diferença. Diálogos tranquilos e respeitosos, onde todos possam apresentar suas ideias e opiniões sem receio de ironias, retaliações, no momento ou em comentários posteriores. As falas do líder e de quem mais se manifesta devem ser transparentes, diretas e objetivas, deixando claro o que se espera da equipe e de cada um. Seriedade e positivismo são palavras-chave para agir coletiva, ou individualmente e a boa lembrança da última reunião pode ser uma oportunidade para buscar soluções, gerar comprometimento e, ainda, garantir a participação.
Pessoas bem preparadas, com trabalho alinhado, cuidarão melhor e de mais detalhes, oportunizando melhores resultados. Todavia, não dá para confundir a necessidade da equipe aprender com a necessidade de motivação. A qualificação profissional tem a função de ensinar a fazer melhor e a motivação deve auxiliar a terem mais vontade de fazer. As duas atividades são fundamentais em qualquer organização e, por isso, são necessários espaços e momentos adequados.
Um abraço e até a próxima!