Graciele Ugulini, condenada pela morte de Bernardo Boldrini, passou a ter sua pena fiscalizada pela Vara de Execuções Criminais de Santo Ângelo (VEC). A mudança ocorreu após transferência da detenta para o Instituto Penal da cidade. A decisão foi publicada na última segunda-feira, 5. O juiz Márcio Roberto Müller, da VEC de Santo Ângelo, informou o recebimento do processo de execução penal. Antes, o caso tramitava na 2ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre.
Graciele cumpre pena de 34 anos e 7 meses por homicídio. Em abril, a Justiça autorizou a progressão para o regime semiaberto. A decisão foi do juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior, de Porto Alegre. A apenada manifestou interesse em seguir o cumprimento da pena em Santo Ângelo, onde tem familiares.
Segundo a decisão, ela participa de atividades educacionais e laborais. Ainda restam 23 anos e seis meses de pena. A Polícia Penal ainda não foi comunicada oficialmente sobre a transferência. A defesa não se pronunciou.
O caso Bernardo
Bernardo Boldrini tinha 11 anos. Desapareceu em Três Passos em 4 de abril de 2014. O corpo foi encontrado dez dias depois em Frederico Westphalen. Estava enterrado em uma cova vertical às margens do rio Mico. O pai, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, foram presos no mesmo dia, suspeitos de envolvimento no crime.