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Sustentabilidade
70% das granjas da Seara já utilizam energia solar
No Rio Grande do Sul, 72% dos produtores integrados adotaram o sistema em suas propriedades
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: terça, 14 de janeiro de 2025 às 13:39h
Atualizado em: terça, 14 de janeiro de 2025 às 13:44h

A Seara, da JBS, conquistou uma marca expressiva em 2024 ao ter 72% de seus produtores integrados de frango gerando energia solar nas granjas do Rio Grande do Sul. No Brasil, 70% das granjas utilizam energia solar em suas granjas. Cinco anos antes, esse número era de aproximadamente 5,61%; desde então, houve um aumento exponencial de 1.149%. Em um único ano, a produção de energia solar nas granjas integradas à Seara em todo o país somou 205.182.885,60 kWh, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 90 mil habitantes ao longo de 12 meses. 

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As granjas abastecidas por energia solar estão distribuídas entre oito estados e o Distrito Federal. Em São Paulo, pouco mais de 77% das unidades adotaram placas fotovoltaicas, enquanto em Santa Catarina, o índice alcançou 73%. Com a implementação de maior automação dos aviários, ambientes internos controlados, a energia elétrica passou a ter um papel relevante na formação de custo dos produtores. Por outro lado, os painéis fotovoltaicos com um domínio cada vez maior na produção de energia elétrica a partir das placas solares reafirma-se como uma oportunidade competitiva neste cenário. 

Além de orientar e apoiar a implementação dos painéis, a Seara tem estimulado a instalação das placas fotovoltaicas nas granjas por meio de um checklist que busca reconhecer as boas práticas de produção, por meio de ações sustentáveis. 

Checagem

A Seara tem um checklist que baliza a política de bonificação para parceiros integrados de aves e suínos. Além de critérios de adequação estrutural e de procedimentos, também se contemplam itens de sustentabilidade. Entre os critérios ESG, além da instalação de fontes de energia renováveis nas granjas, como placas fotovoltaicas, também constam a implementação de programa para identificação, separação e destinação correta de resíduos sólidos e a adequação das granjas as normas de bem-estar animal. As granjas que se engajam nas três frentes passam a ter direito à bonificação.

Para Juliano Menegon, produtor integrado em Gramado dos Loureiros, Rio Grande do Sul, investir em sistemas de energias renováveis vai além dos benefícios ambientais. "O investimento que fizemos para a instalação se paga em pouco tempo e ainda gera uma economia de cerca de 50% no gasto mensal com energia", afirma. "Quando me perguntam se vale à pena, costumo dizer que não precisa nem fazer as contas. Com a economia gerada pagamos o financiamento de todo o sistema, que tem prazo de seis anos, e ainda abatemos uma parcela considerável da nossa conta com a fornecedora”, destaca. 

Atualmente, a granja de Menegon atende 50% de sua demanda energética, no período do inverno, e até 80%, no verão, com energia limpa e renovável. "Os maiores gastos nas granjas são com aquecimento e energia elétrica. Nos períodos de frio intenso como temos aqui no Sul, o consumo para manter o ambiente aquecido para o bem-estar animal aumenta bastante. Por isso, recomendo aos produtores que nos consultam sobre o sistema que aproveitem o programa de incentivo da Seara e instalem o sistema em suas granjas. Desta forma, nossas margens ficam ainda melhores ", afirma.

– A iniciativa tem o potencial de se pagar em médio prazo, transformando o que antes era um simples custo em uma nova fonte de margem para o produtor. Dessa forma, a energia solar, além de representar uma solução mais sustentável, também se revela uma alternativa economicamente vantajosa para os negócios dos integrados – destaca Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações da Ascom JBS
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