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Ametista do Sul
Maioria dos garimpos da Coogamai está em funcionamento um ano após a interdição
Pelo menos 300 trabalhadores ainda precisam concluir curso sobre o uso de explosivos para a extração de pedras preciosas
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: quinta, 01 de agosto de 2024 às 10:44h
Atualizado em: quinta, 01 de agosto de 2024 às 10:49h

Um ano após a interdição dos garimpos e da fábrica de pólvora de Ametista do Sul, 139 das 150 minas autuadas concluíram as adequações solicitadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e já foram reabertas. A informação, divulgada pela GZH, é da Cooperativa de Garimpeiros do Médio Alto Uruguai (Coogamai).

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Em 25 de julho de 2023, uma operação do Exército e outros órgãos fiscalizadores, como o MPT, prendeu 15 pessoas por fabricação e uso indevido de explosivos nas minas de pedras preciosas de Ametista do Sul. Segundo a Coogamai, 1,3 mil garimpeiros ficaram sem trabalhar desde a medida.

Segundo a presidente da cooperativa, Maria Antônia Cassol, boa parte dos garimpeiros seguiram para outras atividades ou migraram para outros municípios em busca de trabalho após a interrupção das atividades. Até o momento, nem todos retornaram para Ametista do Sul.

Além da adequação nos garimpos, uma das exigências para o retorno ao trabalho era de que os garimpeiros concluíssem um curso sobre a utilização de explosivos. De acordo com o advogado Carlos Garibaldi, que representa a Coogamai, 150 trabalhadores já concluíram a formação. A previsão é que outros 150 a 300 trabalhadores façam o curso dentro dos próximos quatro meses para expandir o número de garimpeiros formados na capacitação. Além disso, outros 100 garimpos ainda terão que ingressar com as licenças ambientais para serem explorados.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações da GZH