Não interessa se o senhor é cristão, ateu, à toa ou devoto do acaso. A vida é propriedade exclusiva de Deus. Deus não nos consultou para nos dar a vida. Também não nos consulta para nos tirar a vida. Estas são verdades incontestáveis. Ou alguém escolheu o dia, o lugar, o sexo ou os pais para nascer?! Assim, também, ninguém sabe a hora que irá morrer. Mas Deus que tudo criou e a quem tudo pertence, sabe.
Como a VIDA não é propriedade minha, não tenho nenhum direito sobre ela. E muito menos direito sobre a vida dos outros. As próprias legislações, em todas as épocas, em todos os países, defenderam estes princípios. A gosto, ou a contragosto, vão se adequando aos Mandamentos de Deus, especificamente ao 5º: Não Matar. E como ninguém possui direito sobre a minha existência, eu tenho o direito e o dever de defendê-la, quando ameaçada. Seja em caso de guerra, de qualquer ataque, de qualquer assaltante. E com todas as armas que estiverem disponíveis. O Dr. Leonel Flores da Rosa, ao defender o réu acusado de injusto homicídio, dizia que “Eu devo me defender com o que estiver à mão: um porrete, uma faca, um revólver, ou até um canhão”. E o que dizer de quem ameaça ou investe contra a vida do outro? A própria Pena de Morte, infligida pela legítima autoridade, como penalidade ao agressor, em extrema gravidade, está fundamentada na Doutrina da Igreja, conforme Catecismo artigo 2266.
Pretendo dedicar algumas considerações sobre o ABORTO, para que sejam avaliadas particularmente pelos Católicos. Reza o Catecismo: “Antes mesmo de te formares no ventre materno, antes que tu saísses do seio, eu te conheci, eu te consagrei” (Jr 1,51). “Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda” (Sl 139, 15). “Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido” (Cat 2271). Isto é a Lei de Deus.
Se, contudo, a Lei dos homens, determinar ou permitir o contrário, responda cada um de acordo com a sua consciência. Não temos o direito de julgar ou condenar ninguém: Se por vergonha de um filho gerado fora das quatro linhas, se por ignorância, se por entender risco de vida, se por deformação do feto – a responsabilidade será da pessoa, e um dia, ao Supremo Juiz, terá de prestar contas.
No mundo ocorrem 55 milhões/ano de abortos. No Brasil, calcula-se mais de um milhão/ano, apenas clandestinos. Somente para ilustração, citaremos algumas personalidades famosas, cujas mães foram aconselhadas a abortar, inclusive por orientação médica: Stive Job, o mago da tecnologia. Roberto Gomez Bolaños, o intérprete do Chavez e Chapolin. Cristiano Ronaldo, o astro futebolista do Real Madrid. Andréa Bocelli, cantor internacional. Jack Nicholson, ator cinematográfico.
Muitos políticos e autoridades, a pretexto de saúde pública, defendem o aborto. Tentam consertar o fato, ao invés de se preocupar com a CAUSA. Mas cuidado, muito cuidado. Não se tente mexer nas Leis Divinas. A cidadã argentina líder feminista Maria Del Valle González Lopez tanto insistiu, que viu aprovada a lei que permitia abortar. MORREU... Ao abortar, tendo apenas 23 anos.