O pálido ponto azul
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quarta, 02 de março de 2022

Já parou para pensar o quão vago e irrelevante, perante o universo, é a sua imaginária importância e posição social? Já tentou visualizar a pequena escala do nosso minúsculo planeta terra, dentre sua imensurável arena cósmica? 
Nós, seres humanos, temos a eterna mania de enxergar o mundo pela totalidade de nossos olhos. Muitas vezes, achamos que nossos problemas são os maiores do mundo, ou que nossas conquistas cotidianas são interplanetárias. Aprisionados, estamos olhando para o fundo de uma caverna global; gastamos uma vida para entender não quem somos, mas sim onde estamos. E o mais complexo para onde vamos. “Nós estamos aqui: o pálido ponto azul”
Estamos no século XXI, e você acha admissível pensar que, em grande maioria, os humanos seguem olhando para seu fantasioso pequeno mundo terreno, ignorando completamente o resto do universo. A imensurável visão do universo em sua incapacidade crença de conseguir medir e entender. É ridículo, mas a realidade é esta. Nunca vai conseguir!
O vídeo “Pálido ponto azul” nos relata uma preocupação em que pessoas seguem fazendo projetos para si próprias, com metas ao prazo de, no máximo, 30 a 50 anos; políticos seguem administrando para seus convenientes quatro anos de gestão; criadores de opinião seguem repetindo utopias e ideologias de 100, 300, 1000 anos atrás. E a grande maioria esquece de viver a terra com a beleza e o bem-estar que deveria ser vivida.
Você já parou para se preocupar, ao menos, com o seu próprio minúsculo planeta? Não, isso não é exagero. Devemos rever nossos conceitos, pensar em projetos sustentáveis e conscientes, em uma política a ser desenvolvida em longo prazo, em novas ideologias, novos líderes – ou nenhum, por que não? O mundo é movido por questionamentos e tentativas, onde o resultado e a soma dos apegos terrenos se sobrepõem a vida e o universo.
Deram-nos um pequeno palco diante do universo e depende de nós o desenvolvimento deste teatro da vida. Alguns acham mais sensato deixar a peça seguir seu curso acontecendo desgovernadamente, onde o resultado previsível é um desastre, enquanto uma minoria insiste na consciência urbana e sustentável, uma peça ainda sem fim previsto, mas com metas a longo prazo, deixando o palco limpo para futuras gerações. “Talvez não haja melhor demonstração da tolice das vaidades humanas do que a imagem distante do nosso pequeno mundo”.   
Até a próxima!
    
 

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