Acorde para a vida
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segunda, 06 de dezembro de 2021

Muitas pessoas não vivem, apenas existem, ou seja, cumprem o seu roteiro já definido. Pensando desta forma, não é justo que se avalie uma pessoa de 50 anos como sábia, e uma jovem, de 15 anos, como inexperiente, pois em 15 anos pode-se ter uma experiência de vida invejável, assim como se pode ter 90 anos e ser apenas um ser existente.
O homem nasce, cresce, envelhece e morre. Este é o ciclo natural do ser humano, e foi assim que fomos programados, como qualquer outro ser vivente sobre a terra. 
Tudo bem! Então quer dizer que somos bonecos programados e com um roteiro de vida preestabelecido?
Nós, humanos, somos dotados de inteligência e sentimentos, o que nos torna seres capazes de ter atitudes, vontades e personalidade própria, é acordar para ela. Mas, ainda assim, dotados destas inúmeras qualidades, não justifica que estamos vivendo e que alguém possa julgar nossa experiência de vida por meio de uma simples soma de anos, que pode unicamente indicar nosso envelhecimento biológico, nada mais.
Faça uma análise da idade que tem. Então, pergunte-se: eu me programei para chegar ao dia de hoje? Ou passei pela vida sem ter programado o que gostaria de ter ou ser?
Nossos conceitos devem ser reavaliados, antes de julgarmos alguém pela idade. E, quem sabe, parar para avaliar nossas vidas, se estamos mesmo sabendo aproveitá-la, vivendo intensamente a cada minuto, para, daqui a alguns anos, não pararmos em frente ao espelho como bonecos que simplesmente cumpriram seu ciclo imutável de vida e esqueceram de viver.
Olhe ao seu redor, quantas pessoas apenas existem, não deixam história nem fazem parte dela, e você quer ser mais um? Não acostume com a rotina, pois ela nada mais é do que um roteiro que nos leva ao quadrado mental.
Se você deseja que seus sonhos se tornem realidade, lute por eles, evite dormir demais, isso depende unicamente de você. Acorde para vida independentemente da idade que tem, pois “nunca é tarde desde que se chegue antes do fim”.
Até a próxima!
Texto escrito por Joline C. Folle.

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