Se muitos temas importantes para o país e para o mundo têm uma semana para ser mais lembrado, discutido, refletivo, estudado, a Semana da Pátria parece ser uma excelente oportunidade para que mais gente passe a refletir mais profundamente, como melhorar o país.
O que é melhor para o país sempre rendeu grandes discussões e, atualmente, o tema domina muitas rodas e espaços na mídia. Hoje faço uso deste espaço para apresentar o meu entendimento de como melhorar o Brasil em sete passos, sintetizados a seguir.
Como primeiro passo, entendo que cada brasileiro deveria cuidar bem melhor da sua saúde, começando com a higiene pessoal, alimentação, exercícios, vacinas, seguindo as demais orientações dos agentes de saúde, como exames e consultas preventivas. Com hábitos mais saudáveis, atuando preventivamente o país teria mais pessoas animadas para trabalhar, empreender, atuar em causas sociais, e também poderia direcionar melhor os recursos da saúde.
Segundo passo – cada brasileiro poderia fazer um esforço para estudar mais, orientar os familiares para seguir estudando, estimular a qualificação profissional continuada e assim, dotar o país de mais profissionais qualificados e capazes de agregar valor a produção nacional, que preponderantemente é de baixo valor. Pessoas que estudam mais, também tem mais saúde, mais renda, caem menos em golpes e informações falsas, tem melhores condições de conhecer os indicadores econômicos e contribuir com as propostas de vereadores, prefeitos e lideranças locais e regionais públicas e comunitárias, bases das estruturas do país.
Terceiro passo – a educação financeira deveria ser estimulada nas famílias, nas escolas, nas comunidades, para a organização pessoal e emocional de todos, lembrando que ter poupança é fruto de disciplina no uso da renda e não de renda maior. Com mais educação financeira os programas sociais poderiam abranger mais aspectos da dignidade dos brasileiros, sendo uma porta para sair da condição de vulnerabilidade. Pessoas com contas pendentes, com o tempo nesta situação tendem a acumular outros problemas por não conseguir se concentrar nos demais pontos importantes da sua vida.
Quarto passo – mais pessoas deveriam ser orientadas o tempo todo a assumir a responsabilidade pessoal pela sua vida, pelo seu desenvolvimento, evitando culpar os outros, a sociedade, o governo e outros países pelas coisas que não gosta. Assim o país teria mais pessoas tomando decisões baseadas em indicadores e fatos, e não em boatos, fofocadas e ideias que impedem o desenvolvimento.
Quinto passo – cuidar melhor da sua casa, com limpeza e organização capaz de eliminar focos de insetos e roedores transmissores de doenças, lembrando que um ambiente organizado contribui significativamente para a organização metal e ânimo para empreender, aprender e estabelecer relações saudáveis.
Sexto passo – entender que o ímpeto de levar vantagem em tudo, desde furar fila, esconder informações e querer resolver tudo com um jeitinho, até comprar produtos falsificados e contrabandeados, subornar e aceitar suborno, é uma das maiores barreiras para o país se desenvolver.
Sétimo passo – saber que o desenvolvimento precisa de paz e que as pessoas, as empresas, as sociedades se desenvolvem em ambientes de paz, tanto interna, quanto externa. A história do Brasil e de outros países mostra que a paz, a confiança, a estabilidade geram as melhores condições para o desenvolvimento econômico e social.
Pensando no 7 de setembro, Semana da Pátria, escrevi estes sete passos para melhorar o país. A partir deles, certamente os leitores lembrarão de outros e sugiro que compartilhem.
Um abraço e até a semana que vem!