Quando Deus fez o mundo, proveu tudo com muito cuidado para a sua principal obra criadora, um homem e uma mulher. O primeiro casal nada precisava fazer, pois tudo estava a seu alcance e previsto segundo a obra divina. Porém, Deus colocou apenas uma regra em sua criação, a qual o casal primata deveria cumprir, que era não comer da árvore dos frutos proibidos. Como Adão e Eva não cumpriram a única regra estipulada por Deus, perderam todos os privilégios do paraíso e daí surgiu um segundo momento da criação divina, onde a paternidade protetora e a plena vida de felicidade sofreriam algumas alterações, e os seres humanos perderiam o protecionismo de ganhar tudo pronto e, teriam que ganhar, com o trabalho e o suor de seus rostos, o sustento para sua sobrevivência. Porém, ficariam com o livre arbítrio e domínio para fazer o que quisessem.
Quanto às demais criaturas, como os pássaros e os animais terrestres, “Deus proveu seus alimentos, porém, não os colocou em seus ninhos”, deixando a eles a iniciativa para buscarem, todos os dias, com sacrifício. Com os humanos, não foi diferente, deveriam partir em busca da iniciativa com suas próprias forças e vontade de agir para conseguir o seu sustento. E nos deixou livres, dizendo: “Vá! Trabalhe e multiplique-se, o mundo lhes pertence, inclusive o domínio sobre todos os demais animais da terra”.
A consciência de Deus é uma coisa fantástica, Ele possibilitou tudo isso para os homens e, mesmo assim, em todos os momentos, ele nos perdoa pelos erros que cometemos, tantas quantas vezes forem necessárias, se assim desejarmos. Além de tudo, deu-nos a sua imagem e semelhança, alma e sentimento, e, consequentemente, deu-nos o amor, para que curtíssemos esta coisa tão maravilhosa de amar alguém e ser amado por alguém.
Que pena que nós, humanos, não tenhamos a mesma consciência das coisas do Pai, assim como Ele tem conosco. Se tivéssemos, com certeza, este mundo seria uma maravilha, sem maldade, sem guerra, sem ódio, sem roubo, sem assalto, sem ganância, sem traição, sem maldição, sem ciúme, sem inveja, sem fofocas.
Imagine um mundo com paz, com amor, com partilha, com segurança, com ajuda mútua, com verdades, com amor pleno. Tudo seria muito mais fácil se seguíssemos a consciência de Deus e aquilo que Ele nos pede.
Até a próxima!