O dia 28 de junho é uma efeméride que não está em muita calendarização, e o motivo responde por preconceito. O dia conhecido como o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+, objetiva conscientizar a sociedade no enfrentamento à homofobia, transfobia e todo preconceito que seja referente a gênero ou sexualidade. A data começou a ser comemorada em 1970, - um ano após as agressões ocorridas em Nova York – em reação à violência policial contra o público que estava presente no bar Stonewall. Depois de mais de meio século, a luta continua por respeito e dignidade, em um Brasil que mata por preconceito. Segundo o Observatório do Grupo Gay da Bahia (GGB) – organização mais antiga da causa na América Latina – o número de mortes violentas cresceu 13,2% (291 pessoas) em 2024, comparado com o ano anterior (G1, 18/01/2025). Entretanto, se especula que o número seja bem mais elevado já que existe muita subnotificação. Nesses óbitos, também estão inclusos casos de suicídio, de gente que não suportou a pressão que muitas vezes começa em casa. O repúdio da família, sem dúvida machuca mais do que o vindo de estranhos. Quantos pais expulsam seus filhos de casa  sem se importar em como irão sobreviver? É como se fosse um aborto tardio, a renúncia de um filho que não segue a cartilha que a sociedade apregoa como o correto. Por vezes outras violências se somam a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, como o classismo, o racismo, entre outras. Especialistas na área de saúde mental, alertam que a não aceitação dos pais, pode ocasionar nos filhos a perda de autoestima, depressão, além de outros transtornos mentais. O processo de aceitação pode ser difícil para os pais, que devem buscar informações sobre essas pautas, e se for o caso, ajuda psicológica. O entendimento que a parentalidade continua na vida adulta dos filhos, indica uma escuta ativa que possa garantir segurança, afeto e aceitação em um ambiente seguro e acolhedor. Quem gosta cuida, e o amor dos pais deve ser incondicional.

Bons Ventos! Namastê.