Certamente ninguém, por mais longínqua que seja a sua vida, viu situações de insegurança, de medo e de aflição, como se tem visto, ouvido e falado na atualidade.
A pergunta mais comum que se tem ouvido das pessoas, indistintamente da idade, do grau de cultura, é o que vai acontecer daqui para a frente?
Se olharmos a vida sob o prisma humano, efetivamente não há perspectiva de melhora, não há defesa para as coisas ruins que têm acontecido. Um abismo chama outro abismo!
Mas para aqueles que têm o privilégio de conhecer a Deus, sabem que sempre existe uma esperança; esperança de paz, de alegria, de saúde, de regozijo mesmo em meio às tribulações desta vida.
Quando se fala em privilégio de conhecer a Deus, não se está falando de algo que é para poucos, mas sim, de algo que está à disposição de todos os que almejam conhecê-lo, e receber as suas bênçãos.
E qual o segredo para que se alcance este privilégio? Primeiro, conhecê-lo por meio de sua palavra, o que desenvolve a nossa fé; e, segundo, buscá-lo em oração – conversar com ele expondo nossas necessidades!
Infelizmente, grande parte das pessoas somente buscam a Deus, quando todos os demais recursos se esgotaram, mas não é este exemplo que a Bíblia nos ensina.
Costumamos pensar em João Batista como profeta e mártir, mas os discípulos de Jesus lembravam-se dele como homem de oração.
João foi um bebê extraordinário, que recebeu o Espírito Santo antes mesmo de nascer e, ainda assim, precisava orar.
Teve o privilégio de apresentar o Messias a Israel, no entanto, precisava orar. Jesus disse que João foi o maior dos profetas (Lc 7:28), e, mesmo assim, João dependia da oração. Se a oração era algo tão vital a um homem com todas essas vantagens, quanto mais não deve ser para nós, que não temos esses mesmos privilégios!
Os discípulos de João precisavam orar, e os discípulos de Jesus queriam aprender a orar melhor. Não pediram ao Mestre que lhes ensinasse a pregar ou a fazer grandes sinais; antes lhe pediram que os ensinasse a orar.
Às vezes, achamos que seríamos cristãos melhores se tivéssemos a oportunidade de andar com Jesus como seus discípulos andaram quando ele esteve aqui na Terra, mas isso é pouco provável, pois os discípulos fracassaram várias vezes! Eram capazes de realizar milagres, no entanto, queriam aprender a orar.
Mas o maior argumento em favor da primazia da oração é o fato de Jesus ter sido um homem de oração. Os discípulos sabiam que ele se retirava com frequência para orar sozinho (Mc 1:35) e desejavam aprender com ele o segredo do poder espiritual e da sabedoria.
Se Jesus Cristo, o Filho perfeito de Deus, dependeu da oração "nos dias da carne" (Hb 5:7), nós dependemos muito mais! A oração eficaz é a provisão para todas as necessidades e a solução para todos os problemas. A verdadeira oração deve ser feita pela fé e com um coração sincero e submisso, o que move o nosso Pai Celestial a nos socorrer em nossas necessidades.