Parte do que conseguimos e do que não conseguimos tem relação com nossos modelos mentais, que podem ser entendidas como as formas habituais que cada um de nós tem de entender e reagir aos estímulos externos. Vem aí a virada do ano, com festas, encontros e muitas oportunidades para mudar a forma de perceber e responder ao que desejamos que seja diferente.
Uma boa forma de começar é substituir “eu não consigo fazer isso...” por “eu ainda não consigo, mas estou trabalhando para conseguir.” O alcance de objetivos importantes deve ser percebido como uma jornada e todos aqueles que admiramos por terem conseguido algo que desejamos já foram iniciantes.
Um modelo mental melhor substitui o “não é justo...” por “eu vou encontrar uma maneira independentemente dos desafios.” O que muitos não entendem, ou não aceitam, é que os desafios impulsionam o crescimento e quem usa a adversidade ao seu favor se fortalece, aprende e estará mais preparado.
Muito comum nestes dias é outro modelo mental que deveríamos substituir: “não tenho tempo para isso” por “vou dedicar tempo ao que importa”, pois o que priorizamos reflete o que valorizamos. Adquirir o hábito de gerenciar o seu tempo, ao invés de deixar o tempo gerenciar a sua vida melhora muito o sentimento de satisfação em relação as coisas boas no seu presente.
Podemos trocar “eu não tenho sorte”, por “eu crio minhas próprias oportunidades”, pois quanto mais nos empenhamos, mais sortudos ficamos e assim construímos nosso destino.
Ninguém começa algo sendo excelente, pois é o esforço que define o progresso. Procure substituir o modelo mental “eu não sou bom o suficiente...” por “estou melhorando a cada dia”. Na mesma linha, o modelo mental “sou muito jovem (ou velho) para isso” deve ser mudado para “este é o momento certo de começar”. Quem tem menos idade deve entender que tem um bom tempo ao seu favor, para aprender e refazer se algo der errado na primeira vez, além de muitas perspectivas. Quem tem mais idade tem outras vantagens que são a experiência, a segurança e o grande número de conhecidos que podem ser aliados.
Quando surgir o pensamento “eu já tentei de tudo” é preciso substituir por uma interrogação como “o que posso tentar a seguir¿”. As pessoas mais felizes e as que tem mais sucesso nos seus objetivos modelaram seus pensamentos para entender cada fracasso como uma lição. E com mais lições aprendidas podemos experimentar novas formas para dar certo.
“Eu não sou bom com as pessoas” pode ser alterado para “estou trabalhando para construir melhores relacionamentos”. Invista na criação de uma boa rede de relacionamentos, pois para muita gente, inclusive para mim, esta rede é um dos maiores patrimônios.
Outro modelo mental que deve ser alterado é “não estou pronto”, substituindo por “vou descobrir o caminho conforme avanço”, pois a única forma de estar pronto é agir, a melhor forma de se preparar é praticar e o progresso é melhor que a perfeição.
As novas ideias nunca deveriam gerar medo! As novas formas de pensar, de ver o que está ao redor e as novas perspectivas podem significar a diferença entre o triunfo e o fracasso, nas mais diferentes intenções que venhamos a ter.
Aproveito para deixar um abraço, um excelente advento e até a próxima!