O DIA das Mães, o DIA dos Pais! E o DIA das criancinhas?
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sexta, 23 de maio de 2025

Celebramos no segundo Domingo de maio o Dia das Mães, e no segundo Domingo de agosto o Dia dos Pais. E por que não se celebra o Dia das Criancinhas? Poderia dizer o Dia dos Filhos, mas parece que Filhos são só quando crianças, infantes, menores. No dia que crescem, já os olhamos como adultos, iguais a nós, pais ou mães também. Falo dos DIAS para entrar num assunto, fundamentado no artigo PREDADORES de Oscar Bessi, no Correio do Povo, 10 de maio, página 12. Reporta-se ele a um cidadão que por dezesseis anos ininterruptos atacou centenas de crianças entre 8 e 13 anos, mantendo mais de 700 pastas de suas vítimas, 200 das quais já identificadas. Este monstro destroçou o bem mais precioso de uma família, o seu filhinho. Esse predador de Taquara fingia ser uma menina, nas redes sociais, e envolvia suas vítimas numa teia de onde elas não conseguiam mais sair. Tudo planejado, sob o pretexto de fazer amizade. Solicitava fotografias do corpo das vítimas e depois, de posse das mesmas, ameaçava divulgar as imagens, caso se recusassem a enviar mais fotos. Uma delas relatou a situação aos pais, quando então o caso veio à tona. Hoje o maior predador sexual da história do Rio Grande está preso, aguardando julgamento. Dependendo da argúcia dos advogados, pegará alguns anos de cadeia e depois será solto. Penso que a melhor pena, desculpem a minha sentença, seria castrá-lo em praça pública. E que dizer do pai que matou seus quatro filhos, três a facadas? (CP 14/5 pág. 15).

Segundo o Antigo Testamento estes crimes sexuais eram castigados com apedrejamento. Lembrem o episódio de Maria Madalena, que no final chorou o seu arrependimento, em que o Cristo ordenou o seu apedrejamento e “que atirasse a primeira pedra quem não tivesse pecado”. O mundo inteiro comete desvarios. Em vão constituições, códigos  e legislações tentam mantê-lo nos trilhos. Nada disso seria necessário se fossem obedecidos os Dez Mandamento. E quando Deus os entregou a Moisés, ELE não pediu nem sugeriu, simplesmente ORDENOU, tanto que se chamam MANDAMENTOS. E conhecendo Deus o ser humano, com relação ao sexo, estabeleceu DOIS Mandamentos, o 6º e o 9º. E se tão somente o homem “desejou a mulher do próximo, em seus pensamentos, já cometeu adultério” (Mt 5,27).

A pessoa hoje é bombardeada pela propaganda do sexo. Não é fácil manter-se incólume. “Ou o homem comanda suas paixões ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz” (Eclo 1,22). O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. E a permissividade e a libertinagem adquiriram conceitos de normalidade. Filhos não são mais planejados, ‘acontecem’. Foi noticiado que no RS 35.000 crianças não trazem mais o sobrenome do pai. Apenas, são registrados filhos da mãe (no duplo sentido).

Orientação sexual e preparação ao casamento tem-se a impressão que ficaram a cargo unicamente da Igreja, cujo desempenho apresenta imperfeições. Mas é de se perguntar: E que papel exerce o Estado e a Escola? Onde fica a responsabilidade dos governantes e dos professores? A tal de educação resume-se a dar comida e ensinar a tabuada? Há dias, um jornalista americano escreveu: “Deus abandonou os americanos”. Outro retorquiu: ”Não, foram os americanos que abandonaram Deus”. Quiçá, agora, com a eleição do americano Leão XIV, as coisas se ajeitem.

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