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Rural
Produtores de Novo Tiradentes investem na produção de noz-pecã
Família Bairros iniciou, em 2009, um pomar de nogueira-pecã, em uma área de dois hectares
Por: Gustavo Menegusso
Publicado em: sexta, 16 de abril de 2021 às 14:29h
Atualizado em: sexta, 16 de abril de 2021 às 14:39h

Buscando novas alternativas de renda, a família Bairros, da linha Rincão das Flores, em Novo Tiradentes, iniciou em 2009 um pomar de nogueira-pecã, em uma área de dois hectares. Hoje, as cultivares já estão em plena produção e a família investiu recentemente em maquinário para descascar a produção, agregando valor à comercialização das nozes.

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Segundo o agricultor Neri Bairros, a família resolveu implantar o pomar de nogueiras sabendo que o retorno seria a longo prazo, mas mesmo assim decidiu investir na atividade. Logo após o plantio das mudas, uma forte estiagem acometeu a região e a família precisou irrigar manualmente as mudas para garantir o desenvolvimento das plantas. Mesmo com todos os percalços, a família demonstra satisfação pela atividade. A aquisição recente de uma máquina para descascar nozes é um indicador de que a família quer investir na produção, beneficiando a produção em casa, para agregar valor ao produto comercializado.

De acordo com a equipe da Emater/RS-Ascar de Novo Tiradentes, a nogueira-pecã é cultivada comercialmente em oito propriedades do município, em uma área de dez hectares e uma produtividade que vem aumentando a cada ano. “Nós realizamos o acompanhamento dos pomares desde a implantação. Para os produtores obterem sucesso na atividade é fundamental escolher um local adequado, com solo profundo e de fácil manejo. Além disso, é preciso fazer a correção da fertilidade, adquirir mudas de qualidade (produtoras e polinizadoras), realizar os tratos culturais, como podas (formação, frutificação) e as adubações de manutenção da cultura, conforme análises de solo e folhas. Também recomendamos a instalação de um sistema de quebra ventos, através do plantio de espécies arbóreas ao redor do pomar, para minimizar possíveis derivas de herbicidas aplicados em áreas vizinhas”, orienta o extensionista rural da Emater, Luciano Schievenin.

Fonte: Emater/RS-Ascar de Novo Tiradentes