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Palmitinho
As memórias do Jardim pela Colônia e o Museu Colonial 
Historiador palmitinhense, Jurandir Balestrin, homenageia comunidade por meio de projetos
Por: Texto: Susi Cristo com pesquisa de material de Gabriel Bueno
Publicado em: segunda, 29 de maio de 2023 às 11:15h
Atualizado em: terça, 30 de maio de 2023 às 16:45h

Um historiador de Palmitinho, apaixonado pela colonização do seu município e que sempre teve o desejo de deixar viva essa história, como também homenagear os seus antepassados e pessoas que foram e são muito queridas até hoje por toda a comunidade. Esse é o Jurandir Balestrin, hoje com 61 anos, que por meio de suas ações foi colocando a cidade não só em evidência, mas resgatando e não deixando memórias serem apagadas.

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Homenagem 
Como forma de homenagear o amigo e ex-prefeito de Palmitinho, Luiz Carlos Panosso, que faleceu no ano de 2020, Balestrin iniciou o projeto Jardins pela Colônia, em 2022, realizando a plantação de hortênsias e cana-da-índia ao longo dos oito quilômetros da ERS-528 – Rodovia Luiz Carlos Panosso –, que liga o município de Palmitinho a Pinheirinho do Vale. Além da homenagem, o projeto foi pensando como forma de decorar o percurso da estrada para os motoristas e pessoas que por ali passam. “É uma homenagem que a gente está prestando junto com a família Panosso. Além disso, é algo educativo, queremos incentivar mais ações assim. É um projeto que torna esse caminho mais belo, traz memórias. Logo colocaremos uma placa com os dizeres ‘Bem-vindo ao caminho das flores’, junto com a família Panosso”, comenta Balestrin.

Museu 
Localizado na linha Boa Vista, aproximadamente a quatro quilômetros do Centro da cidade, o Museu Colonial Francisco Balestrin foi inaugurado em 2020, contendo uma área de mil metros quadrados, com um acervo de mais de 3,5 mil peças, em um resgate da história que começou há 15 anos. Desde a criação do museu, Balestrin recebe muitos visitantes na propriedade, de toda a região, e o reconhecimento pelo trabalho cultural veio no mesmo ano, quando ganhou o prêmio de 1º lugar em Turismo Regional pela Associação dos Municípios da Zona da Produção (Amzop). 
Balestrin, que é professor de História com formação em Estudos Sociais, bacharelado em História pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e pós-graduado em História Regional na Faculdade São Luís, em São Paulo, gosta de estar nessa sintonia com as pessoas e sempre em busca de coisas novas, que possam agregar culturalmente na história de seu povo. 
– Há 30 anos atuo na Escola Estadual Olavo Bilac, na linha Boa Vista, dando aulas de História para o ensino fundamental, e sou aposentado há cinco anos na Escola Estadual 22 de Maio. Eu fiz tudo isso paralelo ao meu trabalho, porque a gente acha que não temos tempo né, mas na vida, você tem que tirar um tempo para as outras coisas, se não fica muito monótono. Eu fiz isso. Dá trabalho, mas vale a pena – complementa.
As visitas ao museu podem ser feitas de segunda-feira a sexta-feira, das 8 horas às 11 horas, das 13 horas às 17 horas e das 19 horas às 22 horas, mediante agendamento. O telefone para contato é o (55) 9.9641-7791.

Outros projetos
Além do museu e do jardim, há mais de duas décadas Balestrin desenvolve um trabalho ambiental em sua residência, doando mensalmente mudas de árvores e plantas para toda a comunidade. E como forma de agregar ainda mais as pesquisas e o resgate a história de seu município, Balestrin publicou no ano de 2016, em comemoração aos 50 anos da cidade, o livro “Do palmito a Palmitinho”. Logo após, em 2017, lançou o seu segundo livro. “Eu escrevi um livro chamado, Médio Alto Uruguai - História e Fotografia, e esse livro eu transformei no Centro de Cultura Rural. Espero que essa história e os projetos que desenvolvo, de alguma forma, inspire outras pessoas”, disse. 
Jurandir Balestrin é casado com a técnica de enfermagem, Terezinha de Souza, com quem tem dois filhos, o médico-veterinário, Taison Souza Balestrin, 34 anos, e o estudante, Raul Francisco Balestrin, de 20 anos. 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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