Se algumas pessoas fossem definir a dança, certamente muitos diriam que ela é como um jardim, pois é ali, por meio dela e nos palcos, onde “plantam” as suas emoções e sentimentos em cada movimento. E quem compartilha desta ideia é o bailarino Paulo Roberto Zanchin Júnior, que deixou Frederico Westphalen e seus pais, e foi “ganhar” o mundo com o seu talento.
– Sempre gostei do mundo das artes, movimentos e esportes, fiz aula de tudo um pouco para experimentar, mas foi na dança que me encontrei. Assisti uma apresentação de dança em Santa Maria, na época, e decidi que era aquilo que eu queria fazer, e a paixão só aumento desde então. Ver todos aqueles bailarinos me serviu de inspiração e a cada ano eu tentada melhorar e fui saber mais sobre a carreira na dança. Hoje, com muito trabalho e dedicação, sou bailarino profissional, professor e coreógrafo – conta Paulo.
Compartilhando conhecimento
Paulo formou-se em Educação Física Licenciatura pela URI/FW, é pós-graduado em Dança pela Horus Faculdade, de Pinhalzinho (SC), e pós-graduado em Dança Educacional pela Faculdade São Fidélis (RJ), com coordenação pelo Censupeg, de Joinville (SC).
– Trabalho como bailarino, professor e coreógrafo no Centro de Dança e Pesquisa Fernando Lima, em Joinville, onde resido desde 2016. Atuo como professor e coreógrafo em duas outras escolas do Grupo Kaiorra, nas cidades de Itajaí e Balneário Piçarras, e na Escola Internacional de Ballet Germana Saraiva, em Joinville, além de ser convidado como coreógrafo em outras escolas por todo o Brasil. Hoje vivo de dança, sigo carreira como profissional. Atuo em conceituadas escolas, com grandes professores, coreógrafos e bailarinos em Santa Catarina, além de compartilhar todo meu processo de estudos em festivais, como jurado, e cursos pelo Brasil – destaca.
Reconhecimento
Desde que soube realmente que a dança era o que queria para a sua vida, Paulo vem se desafiando dia após dia, e o seu talento é inegável, o que pode ser constatado nas inúmeras premiações que tem e convites que recebe.
– Tenho muitas premiações, passei por grandes festivais, os mais importantes e relevantes de dança do nosso país, como bailarino e coreógrafo sendo premiado. Obtive vários convites, bolsas em cursos, residência artística em companhias, além de aprovações em festivais internacionais, como em Nova York, Alemanha, Argentina, entre outros. Tudo é muito marcante, eu vivo meu sonho todos os dias, mas tem algumas, como atuar professor convidado da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e como jurado do Festival Grand Prix da Escola Bolshoi, além de ser convidado como comentarista em algumas noites competitivas do Festival de Dança de Joinville, ser citado pela Revista Dança Brasil, uma das maiores do país como um dos novos expoentes da dança, e estar premiado como bailarino e coreógrafo no maior festival de dança do Brasil o Festival de Dança de Joinville, que não tenho como mensurar o significado – frisa.
Projetos
Ser, estar e viver para a dança. Assim tem sido esses oito anos de Paulo em Joinville. Apesar dos dias longe dos pais, cada momento é de aprendizado e, claro, novas conquistas ao bailarino, que também vai decolar para mostrar o seu talento no exterior.
– Estar longe de quem a gente ama é o mais difícil. Meus pais são minha inspiração, meus apoiadores e incentivadores, e também é por eles que vou atrás das minhas conquistas. Acabei de ser aprovado para a mostra competitiva do Festival de Dança de Joinville deste ano, como bailarino com Solo Jazz Masculino Sênior e Conjunto Jazz Sênior, ambas coreografias de Fernando Lima. Estou com uma viagem para a Europa, no ano que vem, com apresentação de espetáculo, além de outros projetos que ainda não posso falar, mas todos muito grandiosos. Nada é fácil, mas é muito recompensador. Esteja com pessoas que te impulsionem a viver os teus sonhos e lute por eles – finaliza @ zanchinpaulo.
