Correr faz bem para o corpo e a mente!

Saúde

Em busca de uma atividade física, e para sair da rotina sedentária, Djavan Coinaski foi “apresentado” para a corrida de rua há um ano, e não parou mais de praticar

Por: Susi Cristo

Publicado em: segunda, 03 de abril de 2023 às 09:32h

Atualizado em: segunda, 03 de abril de 2023 às 10:12h

(Foto: Ricardo Henrique Battisti Júnior/Divulgação)

Está mais do que comprovado pela ciência que a corrida traz inúmeros benefícios para a saúde do corpo e da mente. De acordo com especialistas da área, dentre as vantagens proporcionadas por esta modalidade esportiva, também está o auxílio na saúde do coração e dos pulmões, o aumento da força e a estabilidade das articulações, além de ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas e contribuir na prevenção de sintomas de depressão, ansiedade e estresse.
Segundo o professor-doutor, especialista em Atletismo, Lucimauro Fernandes de Melo, além de todos esses pontos positivos, a corrida traz aquela sensação de bem-estar. “A corrida de rua, em específico, faz parte do atletismo, e essa sensação de bem-estar acontece porque quando praticamos essa modalidade, liberamos o hormônio do prazer, que é a endorfina. É comprovado cientificamente, que quando praticamos alguns minutos de corrida, sensibilizamos alguns hormônios, em especial um neurotransmissor chamado serotonina, que tem a função de controlar as emoções, o humor, influenciar as habilidades motoras e de trabalho, entre outros inúmeros benefícios”, explica Melo.
E para quem tem interesse em iniciar nessa atividade, o professor dá a dica. “A corrida de rua é uma modalidade acessível a todos os públicos, de todas as idades, claro com os devidos cuidados. É sempre importante buscar a orientação de um profissional da área de Educação Física, um personal, liberação de médico em caso de algum problema de saúde, para que não haja contratempos e os praticantes não apresentem alguma lesão. Eu indico que se inicie com uma caminhada, depois pode ir aumentando os passos, as distâncias, ir se aperfeiçoando até chegar ao seu objetivo”, orienta o professor, que também já foi atleta profissional de corrida de rua dos 13 anos aos 29 anos.
– A corrida foi mais que uma paixão na minha vida, foi uma forma de me incluir em uma modalidade esportiva na qual fui muito bom! Além disso, pude emagrecer e não sofre mais bullying por ser gordo. Lembro que um professor de Educação Física meu, na época, não me deixava participar dos outros esportes e me mandava somente correr na pista de atletismo da escola, porque eu estava acima do peso. Então, foi na corrida que eu também dei um novo sentido para a minha vida – complementa.

Por um estilo de vida melhor
Em busca de uma atividade física, e para sair da rotina sedentária, o engenheiro-agrônomo/ambiental e bancário, Djavan Antonio Coinaski, da cidade de Planalto, foi “apresentado” para a corrida de rua há um ano, e não parou mais de praticar. No seu currículo, inclusive, já consta a participação em 15 rústicas. “Sou um corredor amador há um ano, onde comecei a correr por curiosidade, mas para também ter uma atividade física e uma forma que encontrei de mudar a minha rotina. Fui incentivado por alguns conhecidos, que já praticavam esse tipo de atividade, dentre eles o maratonista Vadi da Silveira”, conta.
Hoje, aos 30 anos, Djavan é prova dos inúmeros benefícios que a corrida de rua tem trazido para a sua vida. “Aumentou minha disposição para a rotina diária. Senti, também, a melhora na respiração e na qualidade do sono; aumento do condicionamento físico; maior resistência; alívio da ansiedade e estresse; e da minha atividade cerebral”, destaca.
E sobre as participações nas rústicas, Djavan garante que o objetivo é melhorar cada vez mais o seu tempo de prova e o seu condicionamento. “Em cada corrida que participo, completar o percurso determinado traz uma grande emoção e satisfação. Sem dúvidas, a corrida de rua promove mais qualidade de vida. Quem inicia não pensa mais em parar. Foi por meio da corrida que vi que sou capaz de superar os meus desafios, de que posso ir sempre além. Ela tornou-se um estilo de vida quando cruzei a linha de chegada da primeira prova que participei, e a cada nova rústica sei que posso mais”, finaliza.