Conforme estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado na segunda-feira, 5, Dia Mundial do Solo, dos mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, quase um terço (32%) tem potencial bom ou muito bom para o desenvolvimento da agricultura. Outros 33% apresentam potencialidade moderada, mas com problemas que podem ser de fácil correção. As áreas com restrições significativas para o uso agrícola correspondem a 21% do território nacional, e os locais com restrições muito fortes somam 11%.
O levantamento foi feito a partir do mapeamento de solos do IBGE, levando em consideração os recursos naturais, o solo e o relevo. Conforme consta no Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil, a grande variedade de tipos de solos do Brasil foi classificada com base em características como textura, pedregosidade, rochosidade e erodibilidade, o que resultou em cinco classes de potencial para o cultivo de produtos agrícolas. Os locais com potencial moderado, segundo o estudo, têm relevos ligeiramente acidentados e exigem adequações para a agricultura, enquanto as áreas com restrições significativas envolvem terrenos mais irregulares, com problemas relacionados a fertilidade e profundidade.