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Cooperativismo
Energia solar proporciona benefícios econômicos, sociais e ambientais 
Especialistas na área participam do programa “Prosa com o Agro”, promovida pela Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG, e destacaram as vantagens da implantação deste sistema   
Por: Thaane Otero
Publicado em: sexta, 10 de junho de 2022 às 17:01h
Atualizado em: sexta, 10 de junho de 2022 às 17:10h

A fim de proporcionar momentos de conhecimento e informação aos associados, a Sicredi Alto Uruguai RS/SC/MG realizou a 5ª edição do programa Prosa com o Agro na noite desta quiatn-feira, 9, com transmissão online nas redes sociais da Cooperativa. Com o tema “Energia solar: vantagens e perspectivas”, a edição contou com a participação do professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e sócio-proprietário da empresa CGP Engenharia e Consultoria, Tiago Cassol Severo, que também é presidente do programa RS Solar; e o professor, engenheiro mecânico e presidente da Cooperativa de Energia Renovável de Santa Rita do Sapucaí/MG (RenovaEco), Rodrigo Renó Gonzaga. A mediação foi feita pelo assessor de negócios do agronegócio da Sicredi Alto Uruguai, Neimar da Rosa.
Os dois docentes fizeram um panorama geral da energia solar atualmente no país, que está presente, através de seus sistemas fotovoltaicos, em quase 100% dos municípios brasileiros. “Isso porque é uma energia disponível a todos e, também, porque é uma geração que tem viés econômico, social e ambiental. O mundo necessita de pessoas que tenham esta visão voltada à sustentabilidade do planeta. Aqui no Brasil, esta conscientização vem aumentando, mas ainda há espaço para crescer”, frisa Gonzaga.
Com relação ao custo-benefício, Severo assegura que independentemente do valor pago pela conta de luz elétrica, instalar a geração de energia solar é viável em qualquer circunstância. “Se o custo da conta for relativamente baixo, mesmo assim a orientação é ter os sistemas fotovoltaicos, porque a legislação permite que o crédito excedente pode beneficiar um familiar ou amigo. Não é possível rentabilizar esta geração, mas ela pode ser distribuída, ou economizada e consumida em até cinco anos, pelo proprietário do sistema. Há uma regulamentação que garante estas possibilidades”, afirma Severo.
Atualmente, a média de retorno da instalação destas placas é de cinco a sete anos – levando em conta o valor pago pelos equipamentos e a empresa prestadora de serviço. “Como o sistema tem uma durabilidade de cerca de 25 anos, se tiver manutenção adequada, o proprietário terá, no mínimo, 18 anos de benefícios diretos. Para isso, é importante contratar uma empresa de confiança, com profissionais qualificados que saibam indicar o melhor modelo para a necessidade do cliente e, também disponha de equipe para apoiar na conservação dos equipamentos”, orienta Gonzaga.
A partir de 07 de janeiro de 2023, entra em vigor um sistema escalonado, determinado pelo governo federal, de abatimento da energia solar entregue à rede de distribuição. “Mesmo com este acréscimo, que será gradativo, continuará sendo vantagem ter este sistema solar em casa ou na empresa, pois o ganho será bem superior, já que o investimento do interessado é apenas nas placas e na manutenção, já que a energia solar é disponível a todos”, reforça Severo.
Para garantir a facilidade de instalação deste sistema, a Cooperativa garante o crédito e, também o apoio no esclarecimento de dúvidas, através dos colaboradores capacitados nas agências de cada município. Severo, inclusive, destacou o pioneirismo do Sicredi em financiar a aquisição destes equipamentos. “O Sicredi, com visão de futuro e apostando na sustentabilidade, há muito tempo entendeu a necessidade de dar suporte aos interessados e incentivar esta instalação que só traz benefícios, inclusive ao planeta”, argumenta Severo.  
Quem não teve a oportunidade de acompanhar a live ao vivo, ela está disponível no canal do Cooperativa no Youtube.

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Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações Ascom Sicredi