A Escola Estadual Caiçara foi uma das instituições citadas durante a operação Aliança Criminosa, desencadeada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, na região, durante a manhã desta quinta-feira, 27.
Em entrevista à reportagem do jornal O Alto Uruguai, a diretora do educandário, Izaleia Maria Dalmolin, afirmou ter ficado surpresa. “Nós fizemos a compra de alguns materiais, como papel ofício de uma dessas empresas, porque com a pandemia precisávamos imprimir grandes quantidades para os alunos, mas não tínhamos conhecimento dessas irregularidades”, afirma Izaleia.
Sobre o processo de compra de materiais, a diretora contou que a escola sempre faz uma análise das empresas antes de efetuar o pagamento. “Sempre verificamos se o CNPJ é ativo, se possui alvará, também conferimos a Certidão Negativa (CND), referente aos débitos da União. Além dos orçamentos que também são feitos para avaliar os melhores preços e qualidade, e só então realizar a compra”, destaca.
A Prefeitura de Caiçara também esclareceu que a administração municipal não tem qualquer tipo de envolvimento na operação.