O gabinete de crise do governo do Estado analisou, nesta segunda-feira, 17, os sete avisos e os cinco alertas de risco já emitidos pelo setor técnico da gestão da pandemia no Rio Grande do Sul. Cabe ao chamado gabinete de crise, instância política comandada pelo governador Eduardo Leite, oficializar ou não os alertas técnicos que são emitidos pelo Comitê de Dados. A reunião foi encerrada por volta das 21h desta segunda, mas a decisão será divulgada apenas na terça-feira,18, às 11 horas, em transmissão ao vivo nas redes sociais do governo do Estado.
A apuração técnica do cenário da pandemia em cada região é conduzida pelo Grupo de Trabalho Saúde (GT Saúde) do Comitê de Dados estadual. Na primeira avaliação, o grupo técnico alerta para as seguintes regiões: Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Passo Fundo e Cachoeira do Sul.
Pelo novo sistema de gestão da pandemia, se os alertas técnicos forem oficializados pelo gabinete de crise, as cinco regiões do Estado – por meio de seus prefeitos – terão 48 horas para responder que medidas pretendem adotar para conter o avanço da pandemia.
Além dos alertas, a primeira análise dos técnicos gerou sete avisos. As regiões para as quais foi pedida atenção foram: Santa Maria, Uruguaiana, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Cruz. Os avisos não exigem que os prefeitos envolvidos adotem medidas.
Os 3As
Aviso
Quando detecta uma tendência, o grupo de trabalho da Saúde emite um aviso para a equipe técnica da região.
Ao detectar outras situações, como redução no ritmo da vacinação ou registro instável de dados, o GT Saúde também emitirá um aviso para a equipe técnica da região.
Quando recebe um aviso, a região deverá redobrar sua atenção para o quadro da pandemia, sendo opcional adotar novas medidas.
Alerta
Quando detecta uma tendência grave, o GT Saúde informa o gabinete de crise sobre a necessidade de emitir um alerta para a região.
Se o gabinete de crise decide não emitir alerta, a região segue em monitoramento até a próxima reunião do GT Saúde.
Ação
Se o gabinete de crise decide emitir alerta, a região terá 48 horas para responder sobre o quadro regional da pandemia e apresentar uma proposta de ações a serem tomadas (adoção de protocolos mais rígidos, ações de fiscalização etc.).
Se o gabinete de crise considerar adequada a resposta da região, a proposta é imediatamente aplicada, e a região segue sendo monitorada pelo GT Saúde.