A partir desta quinta-feira, 13, no Rio Grande do Sul, pessoas contaminadas pela Covid-19 devem permanecer cinco dias em isolamento, dependendo do esquema vacinal e dos sintomas apresentados. O prazo, que era de 10 dias, foi reduzido pela metade após reunião do Gabinete de Crise, que aconteceu na terça-feira, 11.
De acordo com a Secretaria da Saúde (SES-RS), as novas orientações têm base nos últimos estudos internacionais sobre a doença, que indicam uma mudança quanto às condutas previstas para as pessoas que residam com um caso positivo: se estiverem sem nenhum sintoma, não precisam permanecer juntas em isolamento.
No entanto, pessoas com o esquema vacinal incompleto e diagnóstico para Covid-19 devem permanecer em isolamento domiciliar durante 10 dias, contados a partir do início dos sintomas. Para pessoas com a vacinação em dia, o prazo será determinado após avaliação dos sintomas, sendo cinco dias para quem não apresentar febre e sete dias para quem teve febre.
Novas condutas de isolamento para casos positivos de Covid-19
Pessoa sem esquema vacinal completo
- Isolamento domiciliar de 10 dias (a contar do início dos sintomas).
- Procurar novamente atendimento se houver febre persistente.
- Reforçar o uso de máscaras.
- Contactantes domiciliares assintomáticos podem manter atividades, desde que reforçados os cuidados de uso de máscara e distanciamento.
Pessoa com esquema vacinal completo e que não apresentou febre (ou assintomática)
- Isolamento domiciliar de cinco dias.
- Procurar atendimento se apresentar febre no quarto ou quinto dia de isolamento.
- Reforçar o uso de máscaras, em especial por 10 dias.
- Contactantes domiciliares assintomáticos podem manter atividades, desde que reforçados os cuidados de uso de máscara e distanciamento.
Pessoa com esquema vacinal completo que apresentou febre
- Isolamento domiciliar de sete dias (a contar do início dos sintomas).
- Procurar atendimento se apresentar febre no sexto ou sétimo dia de isolamento.
- Reforçar o uso de máscaras, em especial por 10 dias.
- Contactantes domiciliares assintomáticos podem manter atividades, desde que reforçados os cuidados de uso de máscara e distanciamento.