O pai do menino Bernardo Uglione Boldrini, Leandro Uglione Boldrini, que havia sido condenado a 33 anos e oito meses, deverá ir a novo júri. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) divulgou ainda na última sexta-feira, 10, a anulação do julgamento realizado em 2019. Apesar da decisão, a prisão preventiva de Boldrini não foi revogada e ele seguirá preso.
O relator da sessão citou a conduto do promotor de justiça durante o interrogatório do acusado no júri como imprópria, afirmando que ele não fazia perguntas, mas sim realizava argumentações, o que não é permitido.
O Ministério Público do RS disse, em nota, que irá recorrer da decisão, afirmando que “manifesta inconformidade com a decisão e buscará na via recursal aos tribunais superiores a devida reparação".
Além do pai, a madrasta de Bernardi, Graciele Ugulini, uma amiga da família, Edelvânia Wirganovicz, e o irmão dela, Evandro Wirganovicz, também foram condenados pelo homicídio, que ocorreu em 2014.