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Julgamento
Júri do Caso Sandra está agendado para fevereiro em Palmeira das Missões
Paulo Ivan Baptista Landfeldt e Ismael Bonetto serão julgados pelo assassinato de Sandra Mara Lovis Trentin, ocorrido em 2018
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: quinta, 02 de janeiro de 2025 às 18:36h
Atualizado em: quinta, 02 de janeiro de 2025 às 18:41h

No dia 27 de fevereiro, dois homens serão julgados pelo assassinato da contadora Sandra Mara Lovis Trentin, que desapareceu em 2018. O ex-vereador Paulo Ivan Baptista Landfeldt, marido da vítima, e o réu Ismael Bonetto, apontado como executor, estão presos e negam envolvimento no crime. O caso gerou repercussão após a descoberta da ossada de Sandra, quase um ano após seu desaparecimento, em uma área rural entre Palmeira das Missões e Condor.

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Sandra Mara desapareceu em 30 de janeiro de 2018, depois de sair de sua casa em Boa Vista das Missões. O último local onde foi vista foi em Palmeira das Missões, quando seu carro foi encontrado abandonado. Um ano depois, em janeiro de 2019, seus restos mortais foram localizados, e a investigação indicou que ela havia sido assassinada.

 

O Ministério Público acusa o ex-vereador de ter contratado Ismael Bonetto e outros executores não identificados para matar Sandra, com o objetivo de se livrar dela devido a um relacionamento conturbado e uma possível separação. Além disso, a acusação sustenta que a vítima sabia de irregularidades cometidas por Landfeldt em sua atuação política e poderia denunciá-lo. O ex-vereador teria prometido R$ 40 mil pela execução do crime.

 

Bonetto, inicialmente, confessou o assassinato, afirmando que matou Sandra a tiros a mando de Landfeldt e escondeu o corpo em Vicente Dutra, mas depois retratou-se, alegando que estava tentando extorquir o ex-vereador. A versão inicial do réu, no entanto, foi considerada pela Polícia Civil como mais próxima da realidade.

 

A defesa de Ismael Bonetto afirma que o julgamento representa uma oportunidade de esclarecer a verdade, destacando que o réu foi preso há mais de seis anos e que várias versões foram apresentadas durante a instrução do caso. Já a defesa de Paulo Ivan Baptista Landfeldt argumenta que não existem provas suficientes para ligar o ex-vereador ao assassinato de sua esposa.

 

O júri está agendado para o dia 27 de fevereiro, a partir das 9 horas, no Fórum de Palmeira das Missões.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações da GZH