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Música
As miniboiadeiras de Cristal do Sul
As primas Lívia e Laura se destacam pela inspiração na cantora Ana Castela
Por: Susi Cristo
Publicado em: segunda, 28 de outubro de 2024 às 10:20h
Atualizado em: segunda, 28 de outubro de 2024 às 10:27h

A história de Lívia Maria de Vargas, 12 anos, e Laura Maria Paier, de nove anos, é inspiradora e mostra que com dedicação e persistência é possível realizar os sonhos. As meninas, moradoras de Cristal do Sul, são um exemplo para crianças, jovens e adultos, que buscam seus objetivos e demonstram que tudo é possível, quando feito com “brilho nos olhos”.

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Primas inseparáveis, Lívia e Laura compartilham a paixão pela música, pelo violão e pelos cavalos, e têm como maior inspiração a cantora Ana Castela. “Com esse amor em comum que temos pela música, pelas coisas da roça, e somos fãs da Ana Castela, nos unimos ainda mais, compartilhando muitas coisas, e uma delas era o desejo de ver a nossa cantora favorita de pertinho”, contam.

As redes sociais e o sonho

Com muita ousadia, Lívia e Laura gravaram um vídeo pedindo para subir ao palco com Ana Castela durante a feira-exposição de Três Passos, em março deste ano, e cantar uma música com ela. O vídeo viralizou nas redes sociais, e logo a história das pequenas fãs chegou até a cantora. “Ela pegou nossos chapéus na plateia e autografou. Foi emocionante para nós aquele momento. Não conseguimos ir no camarim e subir ao palco, mas o nosso sonho continua; não só de cantar com ela, mas mostrar um pouquinho do amor pela música e o violão”, frisam as primas. 

As “miniboiadeiras”

No mundo da música, Ana Castela é conhecida como “boiadeira”, e foi a partir disso, e amor de Livia e Laura pela cantora, que se intitularam de “miniboiadeiras”, e a ideia deu tão certo, que as duas estão cada vez mais chamando a atenção nas redes sociais.

– Fizemos tudo de uma forma divertida, celebrando cada conquista e evolução. Hoje temos mais de 14 mil seguidores no Instagram, o nosso projeto de “miniboiadeiras” tem dado certo. Temos o Daniel Trento, como diretor, que cuida da parte de imagem e gravação das músicas; a professora Evelyn Guth, que trabalha voz e o violão, e a Leticia Pires, que cuida do marketing e a criação dos conteúdos. Além disso, os nossos pais, Vagner, Patricia, Fabio e Sandra, têm sido fundamentais, são nossos maiores incentivadores e apoiadores. Para essa entrevista, inclusive, contamos com a ajuda deles para as respostas – dizem Lívia e Laura.

Rotina e dedicação

Lívia é filha de Vagner de Vargas e Patrícia Zadinello de Vargas, e estuda no 6º ano da Escola Mathias Balduino Huppes. Laura é filha de Fabio Paier e Sandra Kátia de Vargas, e está no 4º ano, na mesma instituição de ensino, e a rotina da dupla vai além da sala de aula. 

– Conciliamos a escola, aulas de inglês, equitação, CTG, catequese, coroinha, aulas de voz e violão, além das gravações para a nossa rede social (@liviaelauraofc). Tudo é organizado pelas nossas mães, pois não esquecemos que somos crianças e precisamos também brincar e nos divertir com outras coisas. Mas o amor pela música é sempre o que fala mais alto. Queremos mostrar para o mundo que a música é a nossa paixão – complementa a dupla, que, inclusive, já se apresentou em vários eventos pela região, e os convites não param de chegar. 

O sonho continua

Desistir é uma palavra que as meninas não fazem questão de pronunciar, e é por isso que o sonho delas em chegar ainda mais pertinho da Ana Castela continua. Há meses, elas já têm em mãos os ingressos para o show da “boiadeira”, que acontecerá em Palmeira das Missões, no dia 1º de novembro. 

– É claro que não desistimos, jamais. Queremos ir no camarim, subir ao palco e poder cantar com ela. Estamos fazendo vídeos e marcando a artista na rede social, até quem quiser pode ir lá em nosso perfil do Insta e nos ajudar repostando e marcando ela – falam Lívia e Laura.

Além de toda essa história linda de amor pela música e pela artista Ana Castela, Lívia e Laura, deixa a maior lição para a vida, sobre a importância de seguir de seguir em frente ou tentar de novo, mas desistir jamais.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai