O Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus fez uma publicação mostrando que a fumaça dos incêndios que atingem o Brasil e países vizinhos ainda circula sobre todo o Rio Grande do Sul. Em decorrência disso, a agência suíça IQAir aponta elevação significativa na concentração de material particulado fino (PM2,5), poluente que representa mais riscos à saúde. Com o avanço da fumaça sobre o território gaúcho, o ar também foi categorizado como insalubre em municípios de outras regiões, como a norte, com concentração de material particulado fino 12,2 vezes acima da média.
O sol alaranjado, que tem chamado a atenção, apesar de bonito, o fenômeno está diretamente associado à poluição e tem implicações na saúde, de acordo com meteorologistas. A condição ocorre a partir da interação dos raios solares com a fumaça das queimadas florestais.
A poluição do ar é um fator de risco para a saúde e pode causar doenças respiratórias, oculares, entre outras. Nestas condições, recomenda-se o uso de máscaras para aquelas pessoas que tenham algum problema respiratório ou cardíaco. Atividades físicas ao ar livre devem ser evitadas e purificadores de ar devem ser utilizados em ambientes fechados.
Ainda, deve-se aumentar o consumo de água e líquidos para manter o organismo hidratado; manter as portas e janelas fechadas para reduzir a entrada de partículas; umidificar o ar com umidificadores elétricos, toalhas e panos úmidos, ou recipientes com água fervente; usar sprays nasais com soro fisiológico para aliviar a secura das mucosas nasais; hidratar a pele e a boca, usando cremes ricos em emolientes.