*Matéria produzida por Susi Cristo/Jornal O Alto UruguaiO assessor de projetos de Rodeio Bonito e diretor da Prefesul, Paulo Pedro Serafini, em contato com a equipe do jornal O Alto Uruguai na manhã de terça-feira, 24, informou que o processo licitatório para a reconstrução na ponte no rio da várzea, que liga a área urbana do município com o distrito de Saltinho e linha Peixeiro, entre outras comunidades, e é um dos principais acessos de deslocamento também para outras cidades, foi publicado no início da semana passada, no Diário Oficial da União (DOU).
O Edital de Concorrência Eletrônica 03/2024, é na modalidade semi-integrada, ou seja, a empresa vencedora deverá apresentar o projeto executivo e, após aprovado pelo município, haverá o início da execução da obra. O julgamento das propostas será no dia 14 de outubro.
Após a licitação, os prazos são de até 45 dias para a apresentação do projeto executivo e 12 meses para a execução da obra. A nova ponte está projetada para ter 200 metros de comprimento por 10,40 metros de largura, sendo uma das maiores do Estado, e que deverá custar aproximadamente R$ 18 milhões.
Entenda
A ponte do rio da Várzea, localizada na estrada que dá acesso ao distrito de Saltinho e principal ligação de Rodeio Bonito com o município de Ametista do Sul, contava com uma estrutura de mais de 120 metros de comprimento e sete metros de largura, e foi totalmente destruída com as fortes chuvas que ocorreram no início de maio de 2024.
Logo após o ocorrido, uma grande mobilização iniciou em prol da reconstrução. O projeto inicial teve um empenho de mais de R$ 7 mil (R$ 7.936.000,00) por parte do governo, e obteve a aprovação do empenho complementar no início do mês de agosto, no valor de mais de R$ 9 mil (R$ 9.986.477,13), que juntos somam o total de R$ 17.922.477,13, valor necessário para reconstruir. O próximo passo era a publicação do edital, o que foi confirmado nesta semana.
No momento, para a passagem, os moradores estão fazendo a travessia por um barco particular e pela balsa, que está em fase de testes, ou ainda usando um caminho alternativo pelo interior de Cristal do Sul-Ametista do Sul, até chegar “do outro lado do rio”, nas comunidades de Saltinho, Peixeiro, entre outras.
