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Longevidade
Moradora de Caiçara completa 101 anos
Dona Rosalina Uliana Stefanello nasceu em 19 de agosto de 1923
Por: Susi Cristo
Publicado em: terça, 20 de agosto de 2024 às 12:07h
Atualizado em: terça, 20 de agosto de 2024 às 13:00h

Em 19 de agosto de 1923, nascia Rosalina Uliana Stefanello, que na última segunda-feira, 19, celebrou os seus 101 anos de vida, mas a comemoração foi antecipada para o domingo, 18, reunindo familiares e alguns amigos, na sua propriedade. Moradora da linha da Gruta, em Caiçara, há 71 anos, vindo da cidade de Pinhal Grande, dona Rosalina é viúva de Ricieri Stefanello, com quem teve nove filhos (desses trigêmeas, com parto em casa, feito pela parteira Sofia Pich), sendo que o mais velho, seu Domingos, já celebrou os seus 75 anos. “Tive uma gestação de trigêmeas. Quando eu estava grávida não conseguia comer nada tudo me fazia mal, a barriga era enorme muito maior que as outras, pensei que era uma criança grande, porque tive um com cinco quilos, achei que assim ia ser, cheguei ir no médico mas ele não fez muita conta, naquela época era difícil, na hora do parto fui ajudada pela parteira Sofia, nasceu uma, depois veio a outra, aí pensei que eram gêmeas, mas ainda sentia algo estranho e eu disse para ela, mas até parece que tem outra que se meche, e realmente tinha, foram três meninas iguais. Foi um susto. Criei todos os filhos, era uma luta, foi muito trabalho, trabalhei muito, perdi meu marido, mas graças a Deus eu tive força, coragem enfrentei tudo e hoje estou aqui, ainda rezando e pedindo proteção. Deus me cuida, porque estou bem, às vezes tenho uma dor aqui, uma ali, esqueço alguma coisa, mas vou indo, como de tudo, sem exagero, ainda tenho vontade de pegar a enxada e ir na horta, mas tenho que me cuidar porque tenho medo de cair", disse dona Rosalina em uma de suas entrevistas à Sandra Ambrosio, da Rádio Comunitária Caiçara.
E a família é bem grande, como ela gosta, com nove netos e oito bisnetos. Ainda lúcida, dona Rosalina aprecia muito esses momentos, mora com os filhos Nilo e Inês, perto também do filho Domingos, segundo o neto Flávio Stefanello. "Se deixássemos ela ainda pegaria a enxada e iria na horta. Celebrarmos esses 101 anos da nona com muita alegria", conta.

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Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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