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Saúde
Confirmado primeiro caso da varíola dos macacos em Passo Fundo
Por: Susi Cristo
Publicado em: segunda, 19 de agosto de 2024 às 14:18h
Atualizado em: segunda, 19 de agosto de 2024 às 14:19h

Um dos cinco casos de mpox confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS) na última sexta-feira, 16, é de Passo Fundo. A contaminação se deu pela cepa anterior do vírus e não pela nova variante da mpox (Clade 1b), 10 vezes mais letal e que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência sanitária global na última quarta-feira, 14. 
A contaminação não é autóctone, o que significa que a transmissão aconteceu fora de Passo Fundo. O morador teria contraído o vírus após viagem a São Paulo (SP), no mês de julho. O diagnóstico foi realizado por laboratório privado, que depois notificou o poder público. 

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Transmissão
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. O contágio por contato próximo pode ocorrer, principalmente, por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.
O contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada, também oferecem risco de transmissão. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.
Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam, como a erupção cutânea (feridas na pele), febre, dores no corpo e na cabeça, ínguas, calafrios e fraqueza. O período de transmissão ocorre até que as lesões cicatrizem completamente e uma nova camada de pele se forme.
A doença, na maioria dos casos, evolui de forma benigna e os sinais e sintomas duram de duas a quatro semanas. Todas as pessoas com sintomas compatíveis de varíola dos macacos devem procurar atendimento médico imediatamente e adotar as medidas de isolamento recomendadas. O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para oito laboratórios de referência no Brasil.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai