As escritoras Vanusa Eucléia Geraldo de Almeida e Elisabete Cerutti, autoras de “O Uso da Tecnologia na Infância”, e Mônica Strege, que escreveu “É[Sobre]Vida”, lançaram seus livros no último dia 2, na Biblioteca da URI/FW, na presença de convidados, amigos e familiares.
Vanusa explica que “O Uso da Tecnologia na Infância” surgiu a partir de uma pesquisa de mestrado, cujo conteúdo foi considerado tão relevante pela banca avaliadora que não poderia permanecer restrito ao campo acadêmico. “O tema da pesquisa nasceu da minha inquietação, enquanto professora que ama o que faz e se preocupa com o desenvolvimento infantil. O livro aborda referenciais sobre uma Pedagogia da Conexão, delineando aspectos teóricos e práticos que evidenciam a evolução das crianças e o uso das tecnologias digitais, com foco em sua aplicação no contexto educacional. Reconhecemos que na infância o uso das tecnologias digitais deve ser tratado com extremo cuidado e atenção pelos adultos. A elaboração de referenciais que orientem o que e como essas tecnologias podem ser aproveitadas para fins didáticos e de aprendizagem pode pavimentar o caminho para uma verdadeira Pedagogia da Conexão. Além disso, o livro oferece dicas valiosas para as famílias sobre como auxiliar os pequenos no uso seguro e benéfico das tecnologias digitais, promovendo um ambiente de aprendizagem inovador e conectado às necessidades contemporâneas das crianças”, explica Vanusa.
Da mesma forma, Elisabete Cerutti assegura que foi uma alegria lançar esse livro junto com a Vanusa, que é fruto de mais um estudo do Programa de Pós-graduação em Educação aplicado às práticas docentes. “Foi um caminho trilhado com muitos diálogos e estudos e novamente produzimos ciência, entregando à comunidade científica reflexões sobre essa questão tão relevante no cenário atual”, resume a autora.
Já o livro “É[Sobre]Vida”, começou a ser idealizado após a sua escritora ter sido diagnosticada com câncer, em 2021, e estar em tratamento paliativo para a doença desde aquele ano. “Esta obra mostra o meu olhar sobre a vida, desde a importância que passei a dar a cada amanhecer, a cada gole de água que ainda posso beber, a cada pôr do sol que ainda posso ver. A minha escrita é uma reflexão sobre a minha história, mas somada a diversas outras trajetórias de mulheres que enfrentam o mesmo problema que eu. Senti a necessidade de deixar este registro, pois todos temos um tempo de vida limitado e é importante nos darmos conta sobre o que estamos fazendo com este tempo”, observa Mônica, que tem na orientação do seu doutorado a professora Eliane Cadoná, também presente no lançamento da obra.