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Investigação
Presos três suspeitos de matarem professores da UFSM
Inquérito policial deve ser concluído ainda nesta semana
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: segunda, 29 de julho de 2024 às 11:24h
Atualizado em: segunda, 29 de julho de 2024 às 13:44h

Foram presos no sábado, 27, três suspeitos da autoria do latrocínio que resultou na morte de dois professores do curso de Engenharia Florestal da UFSM, Fabiano de Oliveira Fortes e Felipe Turchetto, ocorridos no último dia 25, em um hotel de Mato Castelhano, na região Norte do Estado. Foram cumpridos quatro medidas cautelares, sendo três de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão. 

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Dois presos foram presos durante pela manhã, um no interior de Mato Castelhano; outro em um hotel no Centro de Passo Fundo. O terceiro foi localizado no fim da tarde, no bairro Parque Farroupilha, também em Passo Fundo. As diligências resultaram ainda na apreensão de roupas, possivelmente utilizadas na data do crime. 

As investigações, coordenadas pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), sob coordenação do delegado Diogo Ferreira, têm sequência para análise das informações obtidas a partir das prisões. O inquérito policial deve ser concluído nesta semana.

Entenda o caso

Durante um roubo a um hotel e restaurante, na cidade de Mato Castelhano, na madrugada da quinta-feira, 25, os assaltantes renderam os professores e um grupo de alunos que chegaram ao local pouco depois do anúncio do crime. Ambos teriam sido baleados após tentativa de se levantar do chão. Segundo a polícia, os criminosos fugiram em um Ford Fusion, de cor preta. A suspeita é de que eles estariam hospedados no local.  

Segundo a universidade, os professores estavam no município devido a uma viagem de estudos com 15 alunos, para uma visita de campo à Floresta Nacional de Passo Fundo, que fica em Mato Castelhano. A excursão era parte da disciplina de Práticas Florestais. Felipe Turchetto, 35 anos, era professor-adjunto no Departamento de Ciências Florestais. Fabiano de Oliveira Fortes, 46 anos, era professor-associado da instituição. 
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do Correio do Povo