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Destaque
Professora Nara Bigolin será uma das homenageadas no 1º Prêmio Ana Primavesi
Cerimônia acontecerá no dia 31 de julho, em Santa Maria
Por: Susi Cristo
Publicado em: segunda, 15 de julho de 2024 às 15:45h
Atualizado em: segunda, 15 de julho de 2024 às 15:47h

Um grupo de 10 profissionais de Santa Maria e região será homenageado no 1º Prêmio Ana Primavesi, em cerimônia que ocorrerá no dia 31 de julho, no palco do Theatro Treze de Maio. Entre as homenageadas desta edição, está a cientista da computação, filósofa e professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Nara Bigolin, que é considerada pioneira na incorporação da Ciência da Computação no currículo da Educação Básica pública no Brasil. Além da trajetória na área de tecnologia, a pesquisadora também é graduada em Filosofia pela Universidade Paulista. Em agosto de 2009, ela tomou posse como docente no curso de Sistemas de Informação da UFSM-FW.
Entre as premiações de Nara estão os prêmios Mulheres na Ciência Amélia Império Hamburger, concedido pela Câmara dos Deputados, e o Cidadã Transformadora, da Prefeitura de Frederico Westphalen, ambos em 2024. Além disso, ela integra a Ordem Nacional do Mérito Educativo desde 2018. A honraria é dada a personalidades nacionais ou estrangeiras que tenham contribuído de maneira excepcional com o desenvolvimento da educação no país. “Meu trabalho é dedicado a criar prêmios. Hoje, estamos tentando criar prêmios em todas as assembleias do Brasil. Temos projetos na Câmara de Deputados, Senado e nas prefeituras. Estou muito feliz com essa indicação para o 1º Prêmio Ana Primavesi”, frisa.

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Movimento Meninas Olímpicas
A pesquisadora é mãe de Mariana, 22 anos; Natália, 20 anos, e Lucas, de 17 anos, que já demonstram interesse na ciência. Juntas, Mariana e Natália têm mais de 80 medalhas conquistadas em Olimpíadas de Conhecimento nacionais e internacionais. Em 2016, a professora criou o Movimento Meninas Olímpicas.
– Nós acreditamos que se não tiver meninas nas Olímpiadas hoje, não teremos mulheres nos espaços de poder amanhã. As Olimpíadas treinam você para chegar nos espaços de poder, porque envolvem conhecimento, habilidade e competitividade. O nosso objetivo é aumentar esse número – frisa.
Atualmente, Mariana e Natália estudam nos Estados Unidos. Conforme Nara, Mariana cursa Computação na Universidade de Stanford, na Califórnia, e Natalia faz Engenharia na Universidade de Rochester, em Nova York. Já Lucas ingressou no Técnico em Informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar), de Frederico Westphalen, contabilizando algumas premiações na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai