Muitos podem se enganar ao considerar que ser primeira-dama de um município é uma tarefa simples. Afinal, muitas delas exercem essa função cumprindo horário em seu gabinete, se envolvendo em ações sociais que necessitam a participação da administração municipal ou, ainda, assumem a coordenação de secretarias de governo. Em Planalto, a primeira-dama Patricia Zanella inovou assumindo outros papéis na prefeitura. O contato com a comunidade começou bem antes da eleição do marido, em 2020, o prefeito Cristiano Gnoatto, com quem ela tem duas filhas, Bettina, 10 anos, e Mellina, com quatro anos.
– Estamos juntos desde 1999, mas nos conhecemos desde a adolescência, tínhamos o mesmo grupo de amigos, então, a aproximação foi algo inevitável. O Cristiano foi vereador em Planalto por dois mandatos, quando surgiu o sonho de ser prefeito. Os contatos políticos auxiliam nessa busca, mas trabalhamos durante muito tempo conhecendo, visitando e acolhendo as demandas dos planaltenses. O sonho era do Cristiano, mas, como casal buscamos sempre trabalhar juntos e é o que fazemos hoje na prefeitura. Costumo dizer que não sou uma primeira-dama tradicional, porque a história caminhou de forma diferente – conta.
Formada em Jornalismo e Letras, Patricia assumiu a complexa tarefa de atuar também frente à assessoria de imprensa da administração municipal, já que tem experiência de mais de 18 anos na área da comunicação. Além disso, participa de outras atividades. “Todos os secretários têm um papel fundamental em suas secretarias, mas eu, como braço direito do Cristiano, auxilio em todas as frentes. As pessoas sabem e me veem fazendo isso, meu tempo é todo dedicado aos planaltenses. Me sinto realizada em poder fazer o que realmente gosto”, destaca.
Desafios
Entre as atividades do dia a dia, na parte da tarde, está o auxílio no posto de saúde, o que, segundo a primeira-dama, é muito gratificante, mas exige uma verdadeira “ginástica” para conciliar seus demais compromissos. “Isso me satisfaz como pessoa, poder estar em todos os locais em que o prefeito não consegue e, por isso, a nossa logística é complicada. Não é fácil ter esta demanda, cuidar da casa, ser mãe. Nem sempre conseguimos dar a atenção que gostaríamos às meninas, que ainda são crianças e demandam mais cuidados”, compartilha. Para isso, o casal conta com o apoio da família, especialmente, da mãe de Patricia, que dá suporte na atenção às crianças. “Sem esse amparo, certamente, não conseguiríamos dar conta de tudo”, complementa.
Por fim, Patricia destaca que ajudar as pessoas sempre fez parte da sua vida e, como primeira-dama, ampliou essa oportunidade de forma significativa. “É grande a satisfação e o privilégio de poder contribuir e trabalhar para toda a sociedade planaltense. Tenho esse trabalho como um chamado de Deus”, finaliza.