A ConnectFarm — startup que que integra tecnologia e fatores de produção aliados a inteligência de dados e produtividade — ingressou na Rede Brasil do Pacto Global. A iniciativa da Nações Unidas (ONU) visa mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Pacto Global também assumiu a missão de engajar o setor privado nesta nova agenda.
Entre os compromissos assumidos estão os de fazer o mínimo revolvimento do solo; o uso otimizado de insumos; a preservação do meio ambiente; o bem-estar das famílias; e o incremento da renda dos agricultores. "Dessa forma construímos uma agricultura mais sustentável, integrada e eficiente", afirma o CEO da ConnectFarm, Rodrigo Franco Dias.
Criado em 2000, o Pacto Global foi idealizado pelo ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e dá aos membros acesso a ferramentas que contribuirão para ampliar o envolvimento da empresa/organização com os temas de sustentabilidade e as discussões na área. Também possibilita a participação em programas locais e internacionais, dentre os quais grupos temáticos que conduzem projetos nas áreas de Água, Alimentos e Agricultura, Anticorrupção, Direitos Humanos e Trabalho, Energia e Clima e ODS. Com mais de 15 mil participantes em quase 170 países, a iniciativa conta com mais de 1.100 membros no Brasil, país que possui a terceira maior rede no mundo.
Ao integrar o Pacto Global, a empresa se compromete a reportar anualmente progresso em relação aos dez princípios. Assim, a iniciativa estimula a evolução constante das práticas internas de sustentabilidade. As empresas que quiserem fazer parte, podem encontrar mais informações em www.pactoglobal.org.br.
Sobre a ConnectFarm
Com dois anos de atuação em território nacional, a ConnectFarm, com sedes em Cachoeira do Sul e Porto Alegre, busca ampliar a produtividade, otimizar recursos e maximizar a rentabilidade de produtores rurais. Atualmente possui em torno de 130 produtores na carteira de clientes de sete estados como São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Goiás.
Um dos projetos da agrotech é o Índice de Gestão Ambiental (IGA), baseado em um algoritmo que insere atributos do solo, das plantas e do ambiente. O sistema melhora a inteligência à medida que aumenta a base de dados, permitindo uma recomendação mais assertiva para cada ambiente da propriedade.
Em 2020, a ConnectFarm venceu o Desafio Nacional de Máxima Produtividade do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), na categoria "Irrigado". Em uma propriedade em Boa Vista das Missões, alcançou uma produtividade de 111,9 sacas de soja por hectare — enquanto a média de produção de soja no Brasil é de 54,5.
Segundo o CEO da startup, o big data será cada vez mais empregado pelas propriedades para ampliarem a produtividade de forma sustentável. “Os dados transformam a compreensão dos processos produtivos, mudando expressivamente as propriedades”, destaca Rodrigo Dias.